Home > Tipití > Vol. 1 > Iss. 1 (2003)
Abstract
This paper addresses the nature of hierarchy in indigenous Amazonian and Central Brazilian societies. It takes as its point of departure an analysis of the production and distribution of social value among the Kayapó, considered as representative of the Gê and similar societies like the Mundurucú, Tapirapé, Karajá, and Bororo. This analysis proceeds from the proposition that “production” in such societies is primarily organized as the process of forming social persons and the values associated with their attributes. It proceeds to show how these values are unequally distributed through an exploitative institutional structure based on matri-uxorilocal residence and the subordination of junior affines to senior parents-in-law. Communal institutions (age sets, men’s houses, the chieftaincy, and collective ceremonial) form a superstructure composed of the semiotically hypostatized forms of these exploitative relations. This superstructure, at the same time, makes possible the realization of the values imbued in them, through a series of stylized performances of collective ceremonies, dance, and specialized modes of discourse. This set of stereotypic behaviors includes the collective sexual abuse and control of women’s sexuality by men. It is also embodied in the forms of cosmology and ritual. It is suggested that other Amazonian societies that lack the structures of the large Gê and Bororo villages nevertheless embody most of the same structural principles, albeit in different institutional forms.
Este papel trata da natureza da hierarquia nas sociedades indígenas da Amazônia. Toma como ponto de partida um análise da produção e distribuição do valor social entre os Kayapó, tomando este como representativo do tipo “Central-Brasileiro,” abrangindo os Gê, Bororo, Tapirapé, Mundurucú, e Karajá. Este análise basea-se na posição de que “produção” nestas sociedades é organizada primáriamente como o processo de formação de pessoas sociais, e os valores imbuidos nos seus atributos. O análise continua explicando como estes valores são desigualmente distribuidos pela ação de uma superestrutura baseada nas práticas de residência pós-marital matri-uxorilocal e a subordinação de afins juniores aos sogros e sogras seniores. Instituições comunais (classes de idade, casas dos homens, o papel do chefe, e ceremonias coletivas) compõem uma superestrutura composta de formas semióticamente hipostatizadas destas relações exploradoras. Esta mesma superestrutura, à mesma vez, torna possível a realização dos valores imbuidos nestas formas, através de uma série de ‘performances’ de ceremonias coletivas, danças, e modas de discurso especializadas. Este conjunto de comportamentos estéreotipados inclui o abuso e controle da sexualidade feminina por homens. O mesmo conjunto constitui também as estruturas básicas de cosmologia e ritual. Sugero que outras sociedades Amazônicas, que não mostram os traços típicos das aldeias grandes e dos complexos institucionais e ceremoniais dos Gê, portanto compartilham os mesmos princípios estruturais, não obstante por meio de formas de relações sociais differentes.
Recommended Citation
Turner, Terence
(2003).
"The Beautiful and the Common: Inequalities of Value and Revolving Hierarchy among the Kayapó",
Tipití: Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America:
Vol. 1:
Iss.
1, Article 2.
DOI: https://doi.org/10.70845/2572-3626.1002
Available at:
https://digitalcommons.trinity.edu/tipiti/vol1/iss1/2