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Keywords

Ecologia política, política indigenista, conflitos ambientais, violência do Estado, povos indígenas isolados

Abstract

Ofereço a perspectiva da ecologia política para rever e atualizar a política de “isolamento” e “não-contato” com base nos conceitos de soberania e necropolítica, sugerindo uma nova proposta de prática política para situações de conflitos em territórios ocupados por povos indígenas que resistem à conquista pela guerra e distanciamento. Da perspectiva do estudo dos conflitos ambientais, a ecologia política questiona a noção de isolamento ao inseri-la como parte do sistema mundo capitalista/colonial. Diante do quadro crescente de fascistização social e violência do Estado, cuja pressão sobre os territórios tornou-se ainda mais intenso, é a morte e a vida destes coletivos que estão em disputa, devendo-se levar em consideração a gravidade dessas perspectivas no que tange à própria política.

Ofrezco la perspectiva de la ecología política para revisar y actualizar la política de "aislamiento" y "no contacto", con base en el concepto de soberanía y necropolítica, como una nueva propuesta de práctica política para situaciones de conflictos en territorios ocupados por pueblos indígenas que resisten a la conquista por la guerra y distancia. La ecología política, por la acumulación de experiencia de estudios de los conflictos ambientales, contradice la noción del aislamiento por su inserción en el sistema mundo capitalista / colonial. Ante el cuadro creciente de fascistización social y violencia del Estado, cuya presión sobre los territorios es aún más intensa que en el neoextrativismo, es la muerte y la vida de estos colectivos que están en disputa, debiendo tomarse en consideración la gravedad de estas perspectivas que se refiere a la propia política.

I apply the perspective of political ecology to review and update policies of "isolation" and "no-contact.” Drawing on the concepts of sovereignty and necropolitics, I propose a new kind of political practice in conflicts in territories occupied by indigenous peoples resisting to conquest by war and distance. By aggregating experiences of studies of environmental conflicts, political ecology contradicts the notion of "isolation" by highlighting the insertion of these cases in the capitalist / colonial world system. Faced with the growing global specter of fascism and state violence, generating even more intense pressures on remote territories than under neo-extractivism, it is the very death and life of these collectives that is at stake. The seriousness of such a perspective, which concerns the basis of politics itself, must be taken into account.

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