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Keywords

Manxineru, isolamento voluntário, territorialidade, memória, história indígena

Abstract

Este artigo discute a territorialidade dos Yine Manxinerune Hosha Hajene (os Mashco Piro), um grupo em isolamento voluntário, estabelecida na Terra Indígena Mamoadate, estado do Acre/Brasil, a partir da governança dos Manxineru. As práticas de diferentes atores, como governo, organizações não-governamentais, corporações e comunidades indígenas são considerados em conjunto para situar e discutir a mobilização dos Manxineru na criação de um novo espaço para os Yine Manxinerune Hosha Hajene. Propomos que as escolhas políticas dos Manxineru, em relação à presença dos Yine Manxinerune Hosha Hajene, são baseadas fundamentalmente na sua memória do contato com não-indígenas.

This article discusses the territoriality established in the Mamoadate Indigenous reserve (State of Acre/Brazil) of the Yine Manxinerune Hosha Hajene (Mashco Piro), an indigenous group in voluntary isolation, which was, drawing on the Manchineri’s governance. The practices of different actors, such as government, non-governmental organizations, corporations, and indigenous communities are juxtaposed in order to situate and discuss the Manchineri’s mobilization to create a new space for the Yine Manxinerune Hosha Hajene. We propose that the political choices of the Manchineri in relations to the presence of the Yine Manxinerune Hosha Hajene are fundamentally based on their memory of the contact with non-indigenous people.

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