"Don't come crying to my funeral" by Charlotte Hoskins
  •  
  •  
 

Keywords

Makushi; Guyana; Death; Change; Grief; Care

Abstract

In this article, I describe a Makushi wake in Guyana, where an opposition was drawn between people in mourning and their perception of others who appeared to them to be much more like partygoers. This opposition in affective states was made evident through the enactment of associated oppositions in bodily practices: feeding and eating, speaking and singing, and forms of social availability. Rather than consider the divergence in affective states as a form of moral disorder, I argue that an affective divide allows grief to be expressed by the mourners and safely circumscribed by their still-living community, who continue to enact Makushi people’s most socially valued capacities. I further consider the way in which Makushi ideas about death and funerary practice have changed over time and suggest that the affective divide is an enduring feature of Makushi grief work, albeit within a rite transformed.

Translated Abstract

Neste artigo, descrevo um velório Makushi na Guiana, em que se estabeleceu uma oposição entre as pessoas em luto e sua percepção de outros que lhes pareciam muito mais como frequentadores de festa. Essa oposição nos estados afetivos se tornou evidente por meio da encenação de oposições associadas nas práticas corporais: alimentar e ser alimentado, falar e cantar, e formas de disponibilidade social. Em vez de considerar a divergência nos estados afetivos como uma forma de desordem moral, argumento que essa divisão afetiva permite que o luto seja expressado pelos enlutados e circunscrito de forma segura por sua comunidade ainda viva, que continua a desempenhar as capacidades socialmente mais valorizadas pelos Makushi. Considero ainda como as ideias Makushi sobre morte e práticas funerárias mudaram ao longo do tempo e sugiro que a divisão afetiva é uma característica duradoura do trabalho do luto Makushi, embora dentro de um rito transformado.

Share

COinS