Home > Tipití > Vol. 20 > Iss. 2 (2024)
Keywords
Uncontacted Indigenous Peoples; Indigenous Rights; Brazil; Land Demarcation; FUNAI
Abstract
The Pirititi are a little known ´isolated´ Indigenous group occupying a highly threatened territory on the border between Amazonas and Roraima states in Brazil who have rejected all previous attempts at contact and encounter. The Waimiri Atroari previously had conflicts with the Pirititi, who occupy a contiguous area, but over the past decade have taken it upon themselves to defend the Pirititi and their territory, relying mostly on their own resources. Given the slow pace of official Brazilian governmental responses to land invasions and other threats to the Pirititi, the Waimiri Atroari have become the main protagonists of protection and surveillance strategies in defense of their isolated neighbors. Indeed, given their own traumatic history of forced contact and decimation beginning in the 1970s with the construction of the Manaus-Boa Vista highway, the Waimiri Atroari now view the Pirititi's rejection of contact with all outsiders as a reflection of their own history of resistance and survival. This article, written in collaboration with the Waimiri Atroari Association, summarizes what is known about the Pirititi, describes the evolving relationship the Waimiri Atroari have maintained with them, and underlines the importance of greater involvement of Indigenous organizations in the defense of isolated peoples with whom they share territory. Moreover, we present a general overview of the situation including the legal framework.
Translated Abstract
Os Pirititi são um grupo indígena ´isolado´ pouco conhecido que ocupa um território altamente ameaçado na divisa entre os estados do Amazonas e Roraima (Brasil), e tem majoritariamente rejeitado todo tipo de contato e encontro. Os Waimiri Atroari já tiveram conflitos com os Pirititi no passado, mas nas últimas décadas assumiram a responsabilidade de defender os Pirititi e seu território, em processos de reconhecimento oficial, elaborando estratégias, organizando atividades e investindo seu tempo e recursos da associação comunitária. Diante da lentidão das respostas do estado brasileiro às invasões e outras ameaças aos Pirititi, os Waimiri Atroari tornaram-se os principais protagonistas das estratégias de proteção e fiscalização em sua defesa, mesmo considerando que os Pirititi pertencem a um outro grupo. Dada a sua própria história traumática e violenta de contato forçado intensificada na década de 1970 com a construção da rodovia Manaus-Boa Vista, os Waimiri Atroari agora veem a rejeição dos Pirititi ao contato como um reflexo de sua própria história de resistência e sobrevivência. Este artigo, escrito em colaboração com a Associação Waimiri Atroari, resume o que se sabe sobre os Pirititi, descreve as principais ações e a evolução da relação que os Waimiri Atroari mantêm com eles e destaca a importância da escuta e respeito, garantindo maior envolvimento das organizações indígenas na defesa dos povos isolados com os quais compartilham território. Apresenta também um panorama legal e geral da situação.
Recommended Citation
de Melo Futada, Silvia; Fontoura Blos, Walter Nicanor; Andrade do Nascimento, Antônio Carlos; Cavalcante, Marcelo de Sousa; Shepard, Glenn H. Jr; and (ACWA), Waimiri Atroari Community Association
(2024).
"“We will fight for them”: The defense of the ´isolated´ Piriti people by the Waimiri Atroari, Amazonas and Roraima, Brazil",
Tipití: Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America:
Vol. 20:
Iss.
2, Article 7.
DOI: https://doi.org/10.70845/2572-3626.1391
Available at:
https://digitalcommons.trinity.edu/tipiti/vol20/iss2/7
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