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Home > Tipití > Vol. 19 > Iss. 2 (November 2023)

 

Keywords

Letalidade Branca, Antropologias Indígenas, Universidade, Racismo, Nordeste Indígena

Abstract

Esta entrevista realizada com Felipe Sotto Maior Cruz, ou melhor, Felipe Tuxá – antropólogo do povo Tuxá, da Aldeia Mãe de Rodelas, Bahia, primeiro professor indígena da Universidade Federal da Bahia e membro do departamento de Antropologia e Etnologia da mesma instituição – foi parte das atividades do curso “Antropologias Outras: antropologias indígenas”, ministrado no Programa de Pós-graduação em Antropologia da UFBA no segundo semestre de 2022. Conduzida por pessoas que cursaram a disciplina, a entrevista aborda o conceito de “letalidade branca” – cunhado pelo entrevistado –, se debruça sobre os desafios epistemológicos e práticos de uma antropologia indígena, reflete acerca das experiências indígenas no ambiente educativo e suas dificuldades na educação superior, assim como problematiza a importância da presença dos povos indígenas nos espaços universitários, mostrando-nos os obstáculos e as potências de um antropólogo indígena na universidade.

Translated Abstract

This interview with Felipe Sotto Maior Cruz, or rather, Felipe Tuxá – an anthropologist of the Tuxá people from the Aldeia Mãe de Rodelas, Bahia, the first Indigenous professor at the Federal University of Bahia, and a member of the Department of Anthropology and Ethnology at the same institution – was part of the activities of the course “Other Anthropologies: Indigenous Anthropologies,” taught in the Graduate Program in Anthropology at UFBA in the second semester of 2022. Conducted by students enrolled in the course, the interview addresses the concept of “white lethality” – coined by the interviewee – delves into the epistemological and practical challenges of Indigenous anthropology, reflects on Indigenous experiences in educational settings and their difficulties in higher education, and problematizes the importance of Indigenous peoples’ presence in university spaces, showing both the obstacles and the potentials of an Indigenous anthropologist in academia.

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