•  
  •  
 

Keywords

Multilingualism, language, ontology, ideology, breath, ornamentation, substance, names, kinship, house-society, shamanism, mythology, ritual.

Abstract

By focusing on ordinary conversational language, relying on a notion of “group” derived from unilineal descent theory, and neglecting mythology and ritual, studies of Vaupés Tukanoan multilingualism have inadvertently tended to reproduce a Western ideology of language as marking national identity and concerned with conveying meaning. This paper suggests that attention to musical, ritual, and shamanic contexts reveals multilingualism in a different light, with ritual speech acts as constitutive of social groups, names as vehicles of reproduction, and breath as a substance-like bodily element and source of vitality. The more esoteric, rhetorical, musical, or visual ornamentation is given to breath, the more substance, vitality, and strength it possesses.

Translated Abstract

Ao focar na linguagem cotidiana, baseando-se em uma noção de “grupo” derivada da teoria da descendência unilinear e negligenciando mitologia e ritual, os estudos sobre o multilinguismo Tukano do Vaupés tendem, inadvertidamente, a reproduzir uma ideologia ocidental da linguagem como marca de identidade nacional e voltada para a transmissão de significado. Este artigo sugere que a atenção aos contextos musicais, ritualísticos e xamânicos revela o multilinguismo sob uma luz diferente, com os atos de fala ritual como constitutivos dos grupos sociais, os nomes como veículos de reprodução e a respiração como um elemento corporal semelhante a uma substância e fonte de vitalidade. Quanto mais esotérica, retórica, musical ou visualmente ornamentada for a respiração, maior é a substância, a vitalidade e a força que ela possui.

Share

COinS